quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Aquele terrível pesadelo...


Sábado de manhã, simplesmente um sábado comum. Ana acordou cedo, levantou, colocou um vestido preto, um sapato de salto, ajeitou os cabelos e pediu para que alguém lhe levasse a igreja. Sua falha memória não lhe deixa se lembrar quem dirigia ou sobre o que conversaram ao longo da viagem, ela só lembra de chegar na porta da igreja e começar a chorar. Ana mandou seguidas mensagens para ele e claro, não obteve resposta. Respirou fundo, agradeceu a pessoa que a levou e saiu do carro, se dirigindo para o interior da igreja, sozinha pela primeira vez. Seu coração apertava e Ana não sabia o por que. As pessoas a olhavam diferente, e ela não o achava em lugar algum. Chorava em silêncio, sem saber o motivo, e se sentou no fundo da igreja, ouvindo a palavra.
Nesse dia, ele não estava lá para levá-la até o banco onde seus amigos sentam, mas seus pais estavam lá, nos bancos do lado oposto de onde ela estava, como sempre. Eles não a viram chegar e entrar, não viram as lágrimas em seus olhos, enquanto o pastor falava sobre o amor e sobre perdas. Perdas... Ela precisava dele a todo custo e novamente, seus dedos se moveram pelo teclado do celular, enviando diversas mensagens e não obtendo resposta alguma. O que será que aconteceu?, Ana pensava, sem entender. Talvez ele tenha dormido demais..., e então ligou para seu celular, que chamou por diversas vezes até cair na caixa postal. Seu coração se apertava cada vez mais, sem noticias dele. Porque não a respondia? Porque a deixava tão angustiada assim? Ana fechou os olhos e falou com Deus. Pediu para que Ele lhe explicasse o que tinha acontecido com ele, porque estava sendo ignorada. Logo, mais lágrimas caiam de seus olhos e ela não conseguiu suprimir um soluço.
Como num baque, tudo veio à sua memória. No dia anterior, Ana estava nesta mesma igreja, sentada no banco da frente onde antes, sentava-se com ele. Seus amigos e familiares sentados nos outros bancos, todos de preto olhando para o púlpito e chorando enquanto o pastor dizia palavras de conforto. Os pais dele estavam péssimos mas ninguém estava pior do que ela. Seu estado era caótico e tudo o que Ana conseguia fazer era chorar, e se perguntar: Por quê?. Nunca obteve resposta. Quando tudo chegou ao fim, os amigos dele se aproximaram dela, desejando melhoras e pêsames. Aquilo só a matava mais e mais por dentro. Como poderia melhorar, se nunca mais o teria ali? COMO EU SERIA FELIZ SEM ELE?, ela tinha vontade de gritar, mas não o fez. Ana simplesmente acenava com a cabeça, aceitando as condolências de pessoas que nem se quer a conheciam ou falavam com ela antes desta tragédia. E novamente ela chorava. Chorava pelos planos que nunca realizariam, chorava pelos filhos que nunca teriam, chorava porque ele era o único que a fazia feliz e agora, não estava mais lá! E Ana não sabia o que faria sem ele! Estava perdida. E então, depois de toda a pressão daquele enterro, depois de tanto chorar, ela desmaiou.
E foi então que acordou naquele sábado, como se ele nunca tivesse partido. Como se, quando chegasse na igreja, ele a buscaria na porta, mais lindo do que nunca de terno e gravata, ou apenas de terno e calça jeans, com uma das blusas que ela lhe deu. Mas ele nunca veio e nunca mais viria. Porque ele se foi! Se foi sem poder dizer adeus e o coração de Ana doía tanto que ela não sabia o quanto iria aguentar. O culto chegou ao fim e seus olhos inchados e embaçados não a permitiram ver nada a sua frente, então abaixou a cabeça e voltou a orar. Não se lembrava das palavras usadas, só se lembrava de ouvir uma voz a chamar baixinho... Ao erguer a cabeça, o pai dele estava na sua frente. Sem dizer palavra alguma, se abraçaram e ela chorou mais ainda, sendo acompanhada por ele. Que sensação ruim! Ele a chamou para almoçar com eles e Ana aceitou. Mas não seria a mesma coisa... Nunca mais seria a mesma coisa, porque nunca mais o teria para esquentá-la, nunca mais o teria para abraçá-la e acompanhá-la numa soneca. Oh, Deus! Não posso seguir sem ele! Não tem sentido!, ela pensava, a cada minuto que passava, a cada objeto que via e se lembrava dele, a cada foto.

E então, com um arrepio e com um susto, Ana acordou! Acordou de verdade, na vida real, com o travesseiro molhado de lágrimas, e os olhos ardendo. Foi só um pesadelo! Só isso!, ela pensou, pegando o celular correndo e discando o numero dele. Ele atendeu no segundo toque e ela suspirou aliviada.
Bom dia, meu amor!”, ele disse com a voz rouca de sono e Ana não pôde deixar de sorrir.
Bom dia, bebê! Eu te amo tanto! Mais do que tudo... Não esquece disso nunca!”, respondeu a garota, com lágrimas nos olhos.
Eu também te amo, meu anjo. Mais do que tudo para sempre.”, ele disse, e o coração de Ana enfim se alegrou.


****


Foi pesado, doeu e quase me matou escrever esse texto, mas foi mil vezes pior, ter essas cenas na minha cabeça. Meu amor, você sabe que eu não escrevi pensando no seu mal, pelo contrário... Desejo imensamente que nada do que foi escrito aqui aconteça. Mas eu precisava tirar isso do meu pensamento e transformar em palavras. Só assim, eu poderia me esquecer! Eu te amo mais do que tudo, e sempre vou amar! Lembre-se disso, não importa o que aconteça. Eu sempre estarei com você! Eu prometi, não foi? Para sempre e depois disso também! 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Unhas da Semana: Craquelado + 3D

Infelizmente, minhas unhas quebraram! Eu fico tanto tempo com unhas grandes, que acabo esquecendo como é ficar com as unhas curtas haha a sensação é esquisita... E então, quando me acostumo, elas crescem! E pra minha sorte, elas crescem bem rápido! Eu não gosto muito de ficar com as unhas curtas... Acho que é porque quando elas estão curtas, fico me lembrando de quando roía, e as vezes, a vontade volta! Mas eu sou forte! 
Enfim, essa semana eu fiz algo "diferente". Eu adoro esmaltes craquelados, mas fazia muito tempo que eu não usava. Então estava olhando para minha caixa de esmaltes e tive um clique. Peguei meus craquelados e comecei a fazer uni-duni-tê (quem vê pensa que eu tenho 500) entre os meus três desse tipo. O vencedor foi o preto. Até tentei usar o vermelho, mas ele secou, tadinho. E como eu gosto de ser diferente e sou fã de carteirinha de filhas únicas, ressuscitei o meu brilho 3D e passei na filha única, por cima de um esmalte preto. 
Bom, sem mais delongas, vamos as fotos:

Estes são os esmaltes utilizados:
• Dote - Brava Cremoso

•Impala - SPFW Na Mira 3D
• Ludurana - Black Crackle


Nenhuma das fotos consegue ser realmente fiel ao brilho que o 3D tem. É incrível *-*


E ah... Eu consegui comprar outro esmalte holográfico da HITS, mas ele ficou tão simples, que preferi não postar. Vou procurar o da marca JADE, que dizem ser muito bom.

Melancolia

Hei! Alguém pode me dizer onde foram parar os últimos nove meses, please? Caramba... será que só eu não os vi passar? Ontem mesmo, eu estava saindo da sala de aula, me despedindo dos meus amigos, combinando mil e uma formas de não perdermos contato e agora... Agora já é quase Dia das Crianças e já faz quase um ano desde a última vez que pisei naquele colégio como aluna! Logo, eles terão a Semana Cultural e eu aqui... querendo voltar no tempo e aproveitar um pouquinho mais aqueles anos que foram tão especiais para mim.

Não ligo de falar e não ligo se me recriminarem por querer voltar. Porque eu QUERO! Voltar pro colégio com meus amigos, me preocupar apenas com os estudos, voltar pro estágio e pros braços dos amigos que ali conheci e que me fizeram tão bem. Quero voltar pras fofocas escolares, pra Rádio Peão, pra Semana Cultural, pras matérias que eu tanto amei e pras que tanto odiei, voltar pros melhor (e pros piores) professores que já tive. Desculpa... mas não dá pra apagar ou esquecer 11 anos da minha vida... eu sempre vou lembrar de tudo o que passei naquele colégio, de todas as pessoas que conheci naquela época, que foi a melhor da minha vida! 

Quando se é criança, tudo o que se quer é crescer, ser livre, ser independente, trabalhar para ter seu próprio dinheiro... eu também sonhava com isso. E como sonhava...! E agora, tudo o que eu quero, TUDO MESMO, é voltar a ser criança! Depender dos meus pais, ter que pedir dinheiro para sair, poder ver TV a tarde toda, cochilar depois do almoço, ir de perua escolar pro colégio, vestir aquele uniforme de arroz feijão e ovo, rir sem preocupações...

Ai ai infância... se soubesse a falta que você me faz... com certeza voltaria correndo para mim!

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Hey there, Delilah...

...you be good and don't you miss me 

Renan encontrava-se novamente sentado na sacada de seu quarto, olhando para a lua e pensando nela. Era assim toda noite desde que Delilah se mudou para Nova York em busca de seu sonho. Renan sempre a apoiou, mesmo sabendo que essa atitude implicaria na separação deles, já que São Paulo é bem longe de New York e ele não tinha dinheiro suficiente para ir com ela.
Delilah estava fora há dois anos e Renan não conseguia esquecê-la por mais que tentasse... e ele tentou! O contato entre eles era escasso, o fuso horário atrapalhava seus “encontros” e mesmo assim, mesmo com tudo contra eles, não conseguiam simplesmente dizer adeus e seguir suas vidas, por isso, aproveitavam ao máximo quando tinham a oportunidade de conversar. Delilah estava cada vez mais animada com as aulas na faculdade de publicidade junto com o emprego garantido em uma agência publicitária muito conhecida em Nova York e Renan continuava compondo em sua sacada, sempre pensando em sua amada, tão distante.

E então, finalmente conseguiram se falar por skype, a felicidade era imensa.
 Olá Delilah! Como estão as coisas aí em Nova York? – Renan perguntou, com um sorriso de orelha a orelha. - Como você está bonita essa noite! - ele a viu corar e seu sorriso cresceu mais ainda (como se fosse possível) - Times Square não consegue brilhar tanto quanto você - ele piscou e ela gargalhou por um curto tempo, ficando séria em seguida.
 Oh Renan, só não estão perfeitas, porque você não está aqui – ela respondeu, sorrindo de volta, com os olhos brilhando de emoção. – Quando vem me ver?
 Bom, sabe que estou à milhas de distância... – ele respondeu com um sorriso sem graça nos lábios – e você sabe como os tempos estão difíceis, mas acredite em mim, menina... Um dia, pagarei as contas com minha música e finalmente vamos ter tudo de bom. Teremos a vida que sempre soubemos que teríamos.
E ela simplesmente lhe sorriu, com lágrimas saindo de seus olhos. Ah, como ele queria tocá-la naquele momento. Como queria poder abraçá-la, limpar suas lágrimas e dizer que ela não precisava se preocupar. Oh, o que você fez comigo, Delilah? Eu estou louco... Louco por você! É isso que você fez comigo.
 Por favor, Delilah, não se preocupe com a distância. Se por um acaso se sentir sozinha, ouça a canção que te mandei e feche os olhos. Escute minha voz, ela é o meu disfarce. Eu estou do seu lado! – ele sussurrou a última frase e ela riu.
 Eu te amo tanto, Renan. Não posso acreditar que já estamos nessa há dois anos! Eu sinto tanto a sua falta – ela suspirou, passando uma mão pela tela do computador, como se assim pudesse tocá-lo. Ele fechou os olhos e suspirou, abrindo-os em seguida.
 Escrevi mais algumas músicas para você, meu amor – ele mostrou um bloco de papel. – Quando ouvi-las, com certeza vai me amar ainda mais do que o faz agora.
 Você é o garoto mais convencido que já conheci na minha vida – ela deu risada, e logo seus olhos se encheram de lágrimas. – Eu preciso de você, Renan.
 Oh Delilah! – ele mordiscou o lábio inferior, não podia chorar! Tinha que ser forte para ela, por ela! – Milhas de distância parecem longe, mas hoje já existem aviões e trens e carros. E se eu não conseguir nenhum desses meios de transporte, eu ando até você! Não me importo nem um pouco – ela sorriu e ele quase chorou. Como sentia falta daquele sorriso, daqueles lábios... – Todos os nossos amigos acham que somos loucos.
 Eu não me importo! Um dia, estaremos rindo na cara de todos que não acreditaram em nós!
Ele sorriu. Com certeza era o que mais queria! Rir de todos que nunca acreditaram no amor deles, rir de todos que diziam que eles não durariam um ano separados. Hei, adivinhem: Já estamos distantes há dois anos, e ainda estamos juntos.
 Renan? – ela o chamou baixinho – eu... eu tenho que ir! As aulas começam cedo amanhã e já está bem tarde aqui.
 Tudo bem, meu amor – ele suspirou triste. – Agora, seja boazinha e não sinta minha falta, ok? – ela deu uma gargalhada gostosa, que novamente trouxe lágrimas aos olhos de Renan. Ele a amava tanto! – Mais dois anos e você terá terminado a faculdade e eu estarei fazendo história com a minha música e enfim, ficaremos juntos.
 Promete amor?
 Claro que prometo. Eu faço tudo por você, Delilah! – ele encheu o pulmão de ar e gritou – TUDO!
Ela gargalhou e ele a acompanhou. Depois das últimas juras de amor trocadas, a conexão se encerrou e Renan se deitou em sua cama, observando o teto com os braços atrás da cabeça. Só mais dois anos, Renan... Só mais dois anos! E com esse pensamento, ele caiu no sono, sempre com Delilah em seus pensamentos.




Texto baseado na música Hey There, Delilah - Plain White T's.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Tu amor, I will always be!


18 de Maio, 2012.

Um casal de amigos no trabalho. Ele técnico. Ela auxiliar. Uma amizade simples, fácil, bonita e em momento algum colorida (apesar das tentativas dele). Um laboratório de informática e uma brincadeira mal interpretada.
 Vem cá! – ela disse – Quero te contar um segredo!
 Aqui está bom? – ele pergunta, perto. Ela nega e pede que ele se aproxime mais – E agora?
A mão dele está na cintura dela, e o próximo passo parece inevitável. Um beijo inesperado. Ambos correndo um grande risco de ser pegos.
 Era isso? – ele pergunta enquanto a vê negar com a cabeça, tão vermelha quanto um tomate. Se afastam – O que era então?
Incredulidade era o que se via em seus olhos, misturado com vergonha.
 Eu só... só ia dizer que o estabilizador quebrou novamente.
Foram para lados diferentes. Ela não entendia o que estava sentindo. Ele não acreditava que a tinha beijado. Ela estava magoada e ele sabia disso, pois era seu confidente; o único que sabia do sofrimento dela e que a apoiava.
Sua amiga do trabalho quase enlouqueceu quando a garota lhe contou. Mas ela não queria usá-lo para esquecer outro... Isso é errado...
Os dias passaram e ela só queria que ele a beijasse novamente. E ele apenas se esquivava dela.


22 de Junho, 2012.

Já não dava mais para negar. Eles se queriam. Suas conversas levavam àquele momento, naquele laboratório, minutos antes dele ir embora. Novamente correndo o risco de serem pegos, outro beijo roubado, melhor que o anterior. Ele logo se foi e ela notou que era real. Que não estava usando-o para esquecer outro... ela estava simplesmente recomeçando. Com seu melhor amigo!

Talking to the moon, try to get to you...
In hopes you're on the other side
Talking to me too or am I a fool
Who sits alone talking to the moon? ♪

As férias chegaram e com elas, a primeira música do casal. Um mês sem se ver, já que ele viajou. Uma promessa de estar sempre perto, quando ela olhasse para a lua. O mesmo servia para ele. Seu segredo bem guardado e a saudade crescendo.


Agosto, 2012.

Volta às aulas, volta ao trabalho, volta ao amor. Nenhum deles jamais tinha planejado aquela relação. Clichê! Como em um filme adolescente americano. Os melhores amigos terminam juntos. Ninguém sabia. Seu segredo durava. E cada dia que se passava, mais o amor crescia sem que percebessem.

 So I lay my head back down
And I lift my hands and pray to be only yours
I pray to be only yours
I know now you're my only hope ♪

Uma visita. Beijos escondidos. Um pedido não planejado. A alegria de enfim poder divulgar o segredo. O início. Do bem e do mal! O abandono que a revelação causou. A felicidade de ter com quem contar e saber que nunca vão te deixar. F E L I C I D A D E !
Até o início das brigas. Feias. Ciúmes como o maior aliado. Um ultimato! A pressão... O fim.
  
A gente não precisa tá colado pra tá junto
Os nossos corpos se conversam por horas e horas!
Sem palavras tão dizendo à todo instante
Um pro outro, o quanto se adoram.
Eu não preciso te olhar pra te ter em meu mundo
Porque aonde quer que eu vá, você está em tudo...
Tudo o que eu preciso... Te vivo! ♪

Um impulso de amor e tudo volta por um fim de semana, para em seguida, voltar ao fim.

Ela sofreu à maneira errada dela, nos braços de outro e ele sofreu à maneira dele, com os amigos.

Meses se passaram, as aulas acabaram e a convivência dos dois se devia apenas à amizades em comum. Era triste, levando em consideração que ainda se amavam. Se queriam. Mas ela foi burra e quase pôs tudo a perder... Quase! 
Voltaram a se falar com frequência, como antes de tudo, como quando ainda eram apenas amigos. A amizade voltou e ela o queria de volta. Ele estava perdido, indeciso. Mas ela não desistiu. Jamais desistiria. Não mais.

Você é a coisa mais importante da minha vida.
Penso em você (sonho com você) Só quero te ver
E te provar que te farei feliz como ninguém jamais fará ♪


09 de Janeiro, 2013.

Uma saída. Novos beijos. Nova esperança. Tudo de volta ao normal. O amor enfim reinava novamente e a felicidade não podia ser maior. Ou podia?


24 de Janeiro, 2013.

Ela saiu do trabalho de carona com a mãe e foi deixada no meio do caminho. Em cada esquina que passava em direção à sua casa, um amigo importante a esperava, com uma rosa e uma frase. Em sua casa, ele a aguardava com um bolo e o restante do texto que completava as frases recebidas.
 Sei que voltamos dia 09 mas eu não tive a oportunidade de realmente pedir então: Quer namorar comigo?
Com os olhos marejados ela aceitou e têm sido assim desde então.
08 meses se passaram. E a cada dia, a cada semana, a cada mês, eles são mais e mais felizes.

Sabe... são 8 meses... 8 meses sem grandes brigas, ou sem longos períodos sem se falar... 8 meses de planos, de sonhos, de desejos, de confidências, de felicidade, de amor... 8 meses perfeitos que me faz perceber o quanto eu perdi nos últimos anos, desperdiçando lágrimas por quem nunca mereceu... 8 meses que finalmente consigo me sentir amada, que finalmente sinto vontade de me sentir bem comigo mesma... 8 meses de muito amor e de muita alegria... 8 meses de paixão... 8 meses com o homem da minha vida... 8 meses em que nunca fui mais feliz... 8 meses que eu finalmente sei o que eu quero para a minha vida. Eu quero você! Com ou sem carro, com ou sem emprego! É você que eu quero do meu lado, mesmo que sejamos para sempre, apenas namorados. Mesmo que nunca consigamos realizar nossos sonhos. Mesmo que nunca tenhamos nosso Ian ou nossa Jessie. Mesmo que nunca casemos. Vai ser sempre você! Vai ser sempre você que vai me fazer sorrir com uma piada boba. Que vai me irritar com algum comentário idiota. Que vai me fazer chorar com algum texto bonito que só você sabe escrever! Vai ser sempre você que o meu coração vai escolher, no meio da multidão. Vai ser sempre você que eu vou querer a noite, pra me abraçar. Vai ser sempre os seus olhos e o seu sorriso que eu vou querer ver. VAI SER SEMPRE VOCÊ, O DONO DO MEU CORAÇÃO, DO MEU SORRISO, O DONO DE MIM!


Título do post retirado da música: Tu Amor - RBD

sábado, 21 de setembro de 2013

Grazie, amore mio!

É tão bom ter quem te cuide, quem te ame e quem te mostre que nunca vai te abandonar, seja nos bons ou nos maus momentos! Muitas vezes ouço pessoas dizendo que não se deve escolher o namorado ou invés dos amigos mas hei... Nenhum amigo faria por mim, o que ele faz! Até porque, quando eu mais precisei, todos me abandonaram. Tudo o que eu quero nessa vida, é conseguir me desvencilhar de quem não tem nada para me oferecer. E aos poucos, vou percebendo quem é quem. 
E é por essas e outras que eu não me arrependo das minhas decisões, não me arrependo de ter escolhido ele. Porque eu sei que se eu não tivesse o escolhido, não teria ninguém ao meu lado para me ajudar, da maneira como ele me ajudou, seja hoje ou qualquer outro dia! E eu sou feliz! E vou continuar sendo feliz enquanto estiver com ele... Porque ele é o motivo do meu sorriso, da minha felicidade.
Obrigada!

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Fecha os olhos...

...sou seu anjo! E sinta o amor que eu tenho pra te dar ♫

Enquanto eu a olho aqui de cima, sinto meu coração doer, se é que isso é possível afinal, estou morto!
Pois é... e a parte mais difícil de estar morto, é ter que olhá-la de longe, enquanto ela chora diante de minha lápide, como se não pudesse acreditar no que lê. E então eu fecho os olhos e me lembro de tudo o que passamos juntos.

Eu vejo um casal, sentado embaixo de um guarda-sol na praia, no exato lugar onde se conheceram dois anos antes, abraçados enquanto riem e trocam juras de amor.
"Promete que vai ficar ao meu lado para sempre?", ela pergunta, enquanto enrosca nossos dedos.
"Claro que eu prometo!", e eu falava sério! Nunca imaginei que o inevitável fosse acontecer (ao menos não tão cedo). Eu sorri e nos beijamos.
Aquele beijo... minha linda menina que tanto sinto falta.

Ainda de olhos fechados, me lembrei de nossas brigas. Eram raras, mas quando aconteciam, eram as piores. Gritávamos palavras sem sentido, utilizando argumentos de vidas passadas se fosse preciso, só para não deixar o outro 'vencer'. Como eu me arrependo! Ela sempre foi tão inocente e eu dizia coisas terríveis para fazê-la se sentir mal. Funcionava! Mas eu logo acabava pedindo perdão por ser um babaca... e ela sempre me perdoou! E a verdade é que, até das brigas eu sinto falta... do abraço de reconciliação, dos seus olhos brilhando ao ouvir minhas desculpas... É, eu sinto muita falta disso!

Como eu queria estar sonhando. Abrir os olhos e ver que ela está dormindo nos meus braços, toda enroscada em mim, como sempre foi e como sempre deveria ser... Mas ao abrir meus olhos, só vejo branco e ao olhar para baixo, novamente a vejo chorar em minha lápide. Quem diria que já faz um ano que morri? E aqui está ela! Dia após dia, sempre com uma rosa branca nas mãos, para repor a do dia anterior e sempre chorando por mim... belo noivo que sou! Então novamente fecho meus olhos e depois de centenas de imagens de nossos momentos felizes, eu me lembro do nosso último dia juntos... o mesmo dia em que faleci.

Me vejo atravessando a rua até o restaurante onde ela me esperava, mais linda do que nunca! Ela me viu de longe e acenou como a doidinha que sempre foi. Eu só pude rir e beijá-la quando cheguei perto o suficiente para isso. Foi um beijo diferente! Como se no fundo, soubéssemos o que ia acontecer dali a algumas horas. Passamos o dia juntos, como sempre, conversado sobre o futuro, sobre o nosso casamento que nunca ocorreu... trocamos carinhos, nos beijamos como se o mundo fosse acabar. Irônico, não acha? No fim do dia, não poderíamos estar mais felizes! Deixei-a em casa e decidi ir andando para a minha, já que eu sempre gostei de andar. Sim, eu tinha um carro, mas nós gostávamos de andar, então só saiamos de carro quando estava chovendo... às vezes, nem assim. Já era tarde e ela insistiu que eu pegasse um ônibus para casa. Eu prometi pegar, mas não peguei. A dois quarteirões da casa dela, e a cinco da minha, um carro desgovernado me atropelou na calçada e fugiu sem prestar socorro. Não sei quanto tempo fiquei lá, deitado em uma posição esquisita sangrando, até que um casal passou e me viu... eu ainda me lembro do grito da garota ao me ver... Chamaram a polícia e o SAMU, mas demoraram muito... eu não sentia meu corpo, não conseguia me mexer e tudo o que sentia eram as lágrimas saindo dos meus olhos. Eu poderia ter pego um ônibus, não poderia? Poderia ter ouvido o meu amor, não poderia? Poderia! Mas não o fiz... e então, não suportei. Eu tentei, juro que tentei ficar acordado, vivo por ela! Mas fui fraco e jamais me perdoarei por isso... Lembro que antes de morrer, eu vi o sorriso dela, seus olhos e sua voz me chamando tão distante...

Abri os olhos e novamente não era um sonho e muito menos um pesadelo. Ela ainda chora, mas não tanto... Isso significa que ela está prestes à ir embora. Ela ainda usa a aliança de noivado que lhe dei.
"Você tinha prometido!", ouvi ela dizer enquanto fechava os olhos lentamente. Era a primeira vez que ela 'falava' comigo desde a minha morte. Como senti falta da sua voz...
Desejei mais que tudo poder tocá-la, abraçá-la e não largá-la nunca mais enquanto pedia perdão. Não pude! Tudo o que pude fazer foi sussurrar e esperar que ela me ouvisse.
"Eu sempre estarei com você! Não fisicamente, mas hei! Eu sou seu anjo."
Não sei se ela me ouviu, mas eu a vi sorrir pela primeira vez em um ano! E então percebi que ela pode não ter me ouvido... mas ela me sentiu e entendeu que eu nunca a deixaria só e que sempre a amaria. SEMPRE!



Texto baseado na música Linda Menina, escrita por Jey Vieira.

Unhas da Semana: Coleção Hits no Olimpo 2013 - Héstia

Hoje vou mostrar as "Unhas da Semana"! Vou colocar em aspas, simplesmente porque estou com esse esmalte já tem duas semanas, o que para mim é um milagre, já que eu costumo trocar de esmalte a cada semana, porque sempre lasca um cantinho e eu acabo tirando tudo.
Mas esse foi diferente! Eu estava simplesmente louca atrás de um esmalte holográfico, e achei na Sumiré, uma loja de cosméticos do centro, e comprei sem nem me importar com o preço (foi R$ 7,50). Quando cheguei em casa, já fui correndo pintar as unhas, toda animada. Claro que me decepcionei um pouquinho, porque eu esperava que a holografia fosse instantânea, e na verdade, ela só acontece quando está na luz! Principalmente se for a luz do sol, fica simplesmente lindo!
Depois que passei três camadas, guardei tudo e fui deitar para dormir, depois claro, de deixar a unha secar bastante... Foi então que aconteceu... Eu deixei o esmalte cair no chão e ele se desfez em pedaços! Resumindo: Quando eu tinha começado a gostar do bendito, puff... foi embora! Claro que pretendo comprar outro, e dessa vez vai ser prata!




Eu realmente gostei desse esmalte e gostei mais ainda da duração dele! Só espero não quebrar o próximo, porque é bem carinho pra ficar jogando fora assim.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Bem vindo (a)...

Essa vai para você, que ainda me suporta, independente de quanto tempo faz que nos falamos. Me suportou por mais de um dia? Merece uma medalha.
Sou toda boba e toda infantil, dou risada quando falam Pudim (assim como o Cosmo de "Padrinhos Mágicos"), acredito no amor e choro com propaganda de ração canina. Sou toda carente e grudenta, por isso se você não vem falar comigo, eu já penso que não quer mais falar comigo, o que me leva a dizer: Sou dramática! Uma alteração no seu tom de voz e eu já acho que está bravo (a) comigo. Faço de qualquer situação ruim, o fim do mundo e depois, transformo tudo em palavras, por vergonha de desabafar com humanos. Meu drama nunca tem limites. Choro fácil, sou manteiga derretida mesmo... Filmes, séries, livros, músicas... Um Amor Para Recordar, o episódio de Glee em que o Karofsky tenta se matar, A Menina Que Roubava Livros, Cough Syrup na versão de Glee... Uf! Choro por qualquer coisa! Acho que é culpa da minha natureza dramática.
Ler é tudo de bom na minha vida, tudo o que sei fazer com perfeição! Amo todo tipo de livro. Amo Harry Potter portanto, jamais fale mal dele perto de (ou para) mim e a mesma coisa serve para Crepúsculo. Me dê livros de presente! Me dê livros do André Vianco, que eu aprendi a gostar graças à minha professora de Literatura do colégio; Danielle Steel principalmente, aquela linda e maravilhosa escritora que me encanta desde o primeiro livro que li dela. Aceito qualquer um, mesmo os que já li. Um dia, ainda completo minha coleção de livros dela que já conta com... Zero livros! Tá na hora de começar. Amo romances melosos, principalmente em livros! Sou super adepta daqueles livros da coleção Sabrina, Julia, entre outros. São super clichês e por isso, amo mais ainda! Amo clichês!!! Fazem a vida valer a pena. Que garota nunca quis esbarrar com um cara alto no colégio e quando esse cara te ajudar a recolher suas coisas e seus dedos se tocarem sem querer, perceber que ele é o amor da sua vida? Sonho adolescente que dificilmente vai se tornar realidade... Mas é tão gostoso sonhar!
Adoro surpresas mas odeio ficar curiosa, portanto, se planeja me fazer uma surpresa, por favor, simplesmente faça! Não precisa me contar antes, porque nesse instante, minha curiosidade entra em vigor e então é o fim. Vou ficar brava, nervosa e te perguntando a cada cinco minutos, qual é a surpresa! E acredite: Sei ser bem persuasiva quando necessário. Receber presentes fora de data, mensagens sem motivo, recado no Facebook, declaração de madrugada... É tudo o que mais amo.
Sou toda tímida e fechada, até você me dar abertura e puxar assunto comigo... a partir desse momento, conta comigo até o fim do mundo! Sou extremamente protetora e ciumenta: O que é meu, é MEU! Não divido, não troco, não empresto... É meu e pronto. Isso em relação à pessoas e objetos. Ok... não sou tão egoísta assim. Eu empresto alguns objetos.
Sou super irônica, mas por diversas vezes, demoro para entender quando as pessoas estão sendo irônicas comigo. Sou bem devagar no quesito compreensão e já nem me importo mais com isso, mas preciso que você tenha um pouco de paciência, se por acaso, eu te perguntar quatro vezes a mesma coisa e ainda assim, não entender. Eu sou o desastre em pessoa. Tropeço no vento, engasgo com nada, caio parada, me machuco sem saber e só descubro dias depois, com o hematoma evidente, sou recordista em me cortar com papel e frequentemente esqueço as coisas que estou dizendo ou vou dizer.
Amo azul de paixão mas a maioria das minhas roupas são rosa... e eu nem gosto de rosa! Ouço tudo quando é tipo de música... de verdade! Minha playlist vai de RBD para Bruno & Marrone para Michael Jackson para One Direction para Thaeme & Thiago para Justin Bieber para Mc Gui para CW7 para Anitta... Ufa! Ouço de tudo!
E se mesmo depois de ler tudo isso sobre mim, você ainda fala comigo por mais de um dia... Parabéns! E bem vindo (a) ao meu coração.

Resenha: A Última Música

Título: A Última Música
Autor: Nicholas Sparks
Nº de Páginas: 397
Editora: Novo Conceito
Sinopse: Aos dezessete anos, Verônica Miller, ou simplesmente Ronnie, vê sua vida virada de cabeça para baixo, quando seus pais se divorciaram e seu pai decide ir morar na praia de Wrightsville, na Carolina do Norte. Três anos depois, ela continua magoada e distante dos pais, particularmente do pai. Entretanto, sua mãe decide que seria melhor para os filhos passarem as férias de verão com ele na Carolina do Norte. O pai de Ronnie, ex-pianista, vive uma vida tranquila na cidade costeira, absorto na criação de uma obra de arte que será a peça central da igreja local. Ressentida e revoltada, Ronnie rejeita toda e qualquer tentativa de aproximação dele e ameaça voltar para Nova York antes do verão acabar. É quando Ronnie conhece Will, o garoto mais popular da cidade, e conforme vai baixando a guarda começa a apaixonar-se profundamente por ele, abrindo-se para uma nova experiência que lhe proporcionará uma imensa felicidade – e dor – jamais sentida. Uma história inesquecível de amor, carinho e compreensão – o primeiro amor, o amadurecimento, a relação entre pais e filhos, o recomeço e o perdão – A ULTIMA MÚSICA demonstra, como só Nicholas Sparks consegue, as várias maneiras que o amor é capaz de partir e curar seu coração.

Esse é o primeiro livro do Nicholas que eu leio, mas já vi alguns filmes de seus livros e devo dizer, que ele é muito bom!
A sinopse não faz tanto jus ao livro... É que, lendo a sinopse, eu achava qu ele não voltava para Nova York por causa do Will e essa não é a verdade! Eu ganhei esse livro de natal, mas só agora criei coragem para ler e nunca vi o filme, mas enfim...
Ronnie é uma garota prestes a fazer 18 anos, rebelde e que odeia o pai/não gosta da mãe. Ela odeia e ignora o pai (que é pianista) por achar que ele os abandonou. Não responde as cartas, não vai vê-lo quando ele aparece e não atende os telefonemas por três anos! É ódio demais. E então, é obrigada a passar o verão com o pai e é então, que a história começa de verdade.

O que mais gostei no livro, foi o fato de cada capítulo narrar o que se passa, na visão de um personagem, sendo eles: Ronnie, Steve (o pai), Will e Marcus (o vilão).
A história é completamente envolvente, com momentos engraçados, tensos, tristes, amorosos, etc... Os capítulos finais quase me mataram, de tanto que chorei! Mas o epílogo me conquistou mais que tudo. AMO finais felizes. Bom, não que esse seja cem por cento feliz, mas ainda assim... é gostoso ler e imaginar a evolução da Ronnie, a diferença que tem entre a Ronnie de antes do verão e a de depois e, obviamente, prefiro a de depois!
É tão maravilhoso como Nicholas consegue introduzir a religião no livro, sem torná-lo religioso. E a forma como fala de Deus e da fé, nos inspira!
Só achei que o fim do Marcus e principalmente do Lance e do Teddy (os capangas de Marcus), ficou bem vago... Marcus teve bastante destaque no decorrer da história e eu realmente queria que ele tivesse mais destaque no final também. E Galadriel (Blaze, amiga de Ronnie) me conquistou no fim. Tive tanta dó dela ao longo do livro pelo modo como era tratada, por se deixar tratar daquela maneira, por tudo!

A fala mais engraçada de todo o livro vinda, claro, do pequeno Jonah!
E claro, não dá para encerrar o livro sem amar Jonah, o irmão de 10 anos de Ronnie. Ele é fofo, inteligente e super engraçado.

Resumindo, o livro tem uma história linda e cativante sobre o amor, o perdão e as mudanças que podem ocorrer em nossas vidas, sem que estejamos esperando por elas! 

Eu super recomendo.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

So long, farewell, auf Wiedersehen, adieu

Hoje eu vi nossas fotos pela última vez... digo isso porque, eu finalmente criei coragem de exclui-las. E quer saber a verdade? Doeu! Doeu porque no fundo, eu ainda acreditava que podíamos voltar ao que eramos antes e esta seria, simplesmente, a vez mais longa que já ficamos sem nos falar! Mas eu, enfim, desisti.
Sinceramente, eu não sei dizer em que ponto tudo mudou, em que ponto deixamos de ser o que éramos: Melhores Amigas! Sei que você provavelmente não me considerava mais assim há um bom tempo, e sei que eu nunca realmente fiz falta para você... mas eu nunca me importei! Só o título já me deixava feliz... Quer dizer, mesmo com um leve afastamento, quem imaginaria que alguém jogaria 13 anos e meio assim, pela janela, como se não tivesse sido nada.
Uau... 13 anos! Quem diria... Uma vida ao seu lado. Uma vida que foi trocada por sei lá o que. Mas eu sei que está bem mais feliz agora e percebo que você fez em 2012, o que morria de vontade de fazer há muito tempo atrás... me tirar da sua vida. Parabéns! Mas hei... você é feliz agora? Ou finge ser? Acho que eu nunca saberei.
Ao olhar nossas fotos, antes de deletá-las, eu notei o quanto mudei... o quanto mudamos! Lembrei que eu sempre estive lá, quando você era apenas uma garota esquisita que usava as calças lá nos peitos e era zoada pelos idiotas da nossa sala. Lembrei que eu estive lá, todas as vezes que algum garoto te rejeitava. Lembrei que eu estive lá e vi, ano a ano, você se apaixonar e desapaixonar por diversos garotos. Lembrei que estive lá quando deu seu primeiro selinho (mesmo que você não admita). Lembrei das nossas brincadeiras extremamente idiotas e das nossas gargalhadas em momentos inoportunos. E lembrei de tudo o que abri mão pela nossa amizade. Desisti dos meus princípios, engoli o meu orgulho, mudei alguns gostos... sacrifícios que não surtiram efeito algum porque você SEMPRE preferiu ser tratada como lixo por outra pessoa. Eu sempre quis o seu bem, te apoiei, te escutei e te defendi... Pra nada! Mas a vida é assim, certo? Como os professores disseram durante todo o terceiro colegial: Se continuarmos falando com apenas dois de dez amigos que fizemos durante os anos letivos, já é muito... Sim, eu continuo falando com vários e isso me deixa extremamente feliz! E ao mesmo tempo, me deixa extremamente assustada... assustada porque eu falo hoje, com quem eu nunca imaginei manter amizade e não falo com aqueles que eu jurava ser para sempre! (como você, por exemplo) Tudo bem... É a vida!
Só queria te contar que, finalmente, consegui me desligar de você. Já não tenho mais fotos ou históricos de conversas e já consigo ouvir músicas, sem lembrar de você. Estou a cada dia sentindo menos a sua falta! Deveria estar orgulhosa de mim.
Mas isso não significa que eu vou te devolver os presentes que me deu quando ainda eramos amigas e jurávamos que seriamos assim para sempre, ou que vou esquecer 100% de tudo... Eu, pelo menos, não consigo! Porque você me marcou... tanto de formas boas, quanto de formas ruins e a verdade é que: Eu esqueceria as partes ruins, se pudesse reviver as boas... mas, infelizmente, não dá!
Adeus, melhor amiga. Adeus!


Título do post retirado da música: So Long, Farewell - A Noviça Rebelde

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Me encontrei em você!

Quando ele chegou, eu não quis acreditar, não quis aceitar! Era bom demais para ser verdade... Era bom demais para mim.
Justo eu, a garota esquisita, desengonçada, torta, esquecida, devagar, cheia de mágoas e ódios... ser amada? E mais... ser amada por um cara inteligente, bonito, engraçado, de bom coração, quando o meu era tão ruim?! Parecia impossível! E eu não quis acreditar. Neguei para ele, neguei para os amigos, neguei para a família, e o pior, neguei para mim! Mas o mundo dá voltas e mesmo depois de negar diversas vezes, eu me via em seus braços, porque sempre foi meu melhor amigo. Eu nunca fui de falar, sempre preferi ouvir, mas ele me levava a falar, a desabafar... 
Engraçado... Ele sempre exerceu um certo poder sobre mim, mesmo quando eu não queria aceitar o que sentia. Eu confiei nele desde o começo de tudo, desde o primeiro cafuné, do primeiro abraço, do primeiro conselho, da primeira ajuda. Não dá para explicar! E se eu parar para pensar, eu até me assusto! Graças a ele, eu realmente aprendi o que é o amor verdadeiro! Brigas todos têm, diferenças... pode até soar clichê (não me importo se soar), mas encontrei nele, tudo o que faltava em mim, desde o começo até o fim! Ele é o meu oposto e eu gosto disso. Eu tento, a cada dia, ser melhor por ele e para ele! Porque se não fosse por ele, eu provavelmente já teria feito bastante burrada... não dá nem pra imaginar e eu prefiro não mesmo. Tô bem, tô feliz e me sinto melhor do que nunca. Graças a ele! Graças a todos que me diziam que ele gostava de mim, que queriam que eu lhe desse uma chance...
Tudo aconteceu no momento certo, da maneira certa. Se tivesse acontecido antes, com certeza, não seria a mesma coisa! Ele estava ao meu lado quando mais precisei e não tinha ninguém, nunca me abandonou, nunca me magoou... Sou sortuda! E como já disse, sou eternamente grata à todas as outras que o tiveram e não souberam dar valor... Porque agora ele é meu e elas nunca vão encontrar alguém como ele! BEM FEITO!
Mas eu tenho medo... que ele canse de mim. Que, assim como veio, de repente, também se vá! Mas eu prometo que esse medo nunca vai nos atrapalhar. Porque eu confio em nós! Confio nesse amor tão lindo e tão puro que temos! Capaz de superar todas as coisas ruins que já passamos.
"Porque o nosso amor é como o vento... Não posso vê-lo, mas posso senti-lo!" - Um Amor Para Recordar.
I'll always remember, it was a afternoon ♫

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

WTF! Um Tumblr para ver e rever.

Este é o WTF ALBUM COVER, um tumblr com capas de CD's e fotos animadas, no melhor estilo Harry Potter. Não entendeu? Bom, então vamos aos exemplos, que assim fica mais fácil!

 Eles vão de álbuns antigos, como esse do Evanescence, The Open Door, de 2006;


aos mais atuais, como esse do Escape The Fate, Ungrateful, de 2013.



Esses são os meus favoritos de das três primeiras páginas! Imagina só o que você pode encontrar nas outras páginas? E o tumblr é atualizado sempre. De ontem para hoje, já teve postagem, então você não pode perder.
É um tumblr para ver e rever, com certeza!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Sou como sou!

Eu fico feliz com tão pouco... Um bom livro, uma boa música, uma barra de chocolate, meus amigos reunidos, rir muito, um abraço apertado (de preferência dele), um beijo, palavras de carinho, minha cama, meu urso gigante, surpresas, presentinhos sem motivo, esmaltes novos, cases novas... Ok, os últimos casos podem até custar um pouco mais caro, mas não tanto quanto uma viagem para Londres, ou Disney... Que por acaso, me fariam a pessoa mais feliz de todo o Universo, só para constar!
Mas também me chateio super fácil... Palavras, ações, segredos, maneiras, críticas, mentiras... Coisas básicas assim...
Sou difícil de entender, uma hora estou feliz e na seguinte, triste, logo estou feliz de novo e então fico irritada ou chateada! Mas sou o tipo de pessoa que, ou ama ou odeia. E geralmente, não estou errada, quanto aos meus instintos, logo... Se não gosto de alguém, geralmente estou certa em fazê-lo. Mas ninguém nunca vai conseguir me entender, afinal... Nem eu consigo essa proeza!